
"Ela nunca falou comigo, nunca me deu um sorriso, nem mesmo me notava, nem mesmo me ignorava... eu era invisível aos seus olhos, o nada. Mas um dia, chovia. Ela sorriu, acenou-me sorridente como se eu, de repente, como num mágico instante, existisse. Acelerei o carro, tornando-a invisível, parada na chuva, encharcada e desiludida."
Alberto da Cruz
Nenhum comentário:
Postar um comentário