Encontrando as meninas
Como
havíamos combinado ainda em Angra dos Reis, Carol, Denise e Eliete nos
encontrariam em Silveiras, pois iriam pedalar somente no percurso do segundo
dia de romaria. Antes de sairmos de Angra, deixamos uma série de recomendações
para que a viagem delas transcorresse bem; principalmente o transporte das
bicicletas... mas é claro que isso não aconteceu.
Carol, Denise e Eliete |
Esperávamos
encontrá-las já em Silveiras, com os quartos da pousada alugados e prontos para
nos receber cansados, exaustos e sujos; mas elas ainda não tinham chegado.
Pedalamos o dia inteiro e chegamos antes delas! Como? Um pouco de estresse, mas
Vinny e eu alugamos os quartos e esperamos por elas, que demoraram mais duas
horas para chegar. Quando saíamos para o jantar com o grupo, encontramos com
elas na entrada da Pousada dos Tropeiros.
Ficamos
parados por um instante. O cansaço, havia acabado de acordar, estava me
pregando uma peça... O carro da Denise estava lá, elas estavam lá; mas onde
estavam as bicicletas que deveriam estar presas no teto?! Vinny parecia ter os
mesmos pensamentos confusos que eu. Onde estavam as bicicletas que elas
trariam?! Mais alguns segundos aéreos, até que Carol deu aquele sorriso meio de
lado, sem graça, típico de quem fez alguma besteira... Antes que ela dissesse
mais alguma coisa, vi as rodas atrás do carro. Por quê?! O rack era de teto,
pedi para o Paulinho, que não pode ir, colocar as três bicicletas no rack
porque sabia que elas não conseguiriam e... Sim, meus amigos, elas tentaram
passar pelo túnel da Japuíba com as bicicletas no teto... Por sorte o prejuízo
não foi tão grande: guidão de carbono quebrado e uma roda transformada em 8, na
Dabomb da Denise; Eliete teve o selim arranhado na Caloi Elite; o quadro
arranhado na Soul da Carol; o Fit teve o teto amassado. Por sorte o “acidente”
foi perto da bicicletaria de um amigo que as ajudou a ajeitar tudo para
iniciarem a viagem.
Restaurante em Silveiras |
Choque
passado, enquanto íamos ao restaurante, um temporal desabou, deixando-nos um
tanto preocupados como a etapa do dia seguinte. Comemos e relaxamos. Logo
depois, Ricardo, o organizador da romaria, deu algumas palavras sobre o sentido
de estarmos ali.
De
volta à pousada, já refeitos do susto, só nos coube rir da desatenção das
meninas e agradecer por não ter sido pior. Era já hora de dormir, pois
acordaríamos cinco da manhã para mais um dia sobre o selim.
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